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As motos aquáticas continuam a circular perigosamente perto dos banhistas em Guarapari. A Marinha do Brasil determina que embarcações a motor mantenham distância de, no mínimo, 200 metros da arrebentação. Os pilotos estão abusando, e a Capitania dos Portos tem que estar presente. Mas não está, pois, não se percebe ao longo da costa de Guarapari, nenhum tipo de fiscalização específica.
Na Praia do Morro, uma das maiores praias de Guarapari, por exemplo, não há boias em toda a sua extensão, para delimitar a área de banhistas e das motos aquáticas. Ate onde se tem conhecimento, também não há uma lei municipal que determine que haja pontos de entrada e saída de embarcações no mar, o que, por si só, já se torna outro agravante.
Um fator de gravidade é que banhistas de qualquer idade e sem habilitação, podem alugar uma embarcação como essa. Banhistas que frequentam algumas das principais Praias de Guarapari, no Espírito Santo, são, constantemente, ameaçados por condutores de moto aquática, o famoso jet-ski. Esses condutores insistem em se aproximar da arrebentação, circulando bem próximo aos banhistas. Teme-se que uma tragédia possa acontecer, sobretudo, no verão, e períodos de alta temporada.
Frequentemente os banhistas, turistas ou não, são expostos a esse tipo de perigo. “Nossas autoridades estão esperando uma tragédia para atuar?”. Condutores estão navegando em área diferente da autorizada, já que veículos do tipo moto aquática não têm permissão para navegar em mar aberto.
Os proprietários dos jet-skis estão sujeitos à multa e à suspensão do certificado de habilitação por até seis meses, conforme o inciso II do artigo 23 do Decreto nº 2596/1998, que regula a Lei nº 9.537/97. Os infratores ainda correm o risco de ter a embarcação apreendida.
Irregularidades como a que vimos, devem ser encaminhadas à Marinha do Brasil e aos demais órgãos competentes, com foto ou vídeo que mostrem o número de inscrição da embarcação. À sombra dessas coisas, não silencie! Faça a sua parte!
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