Um ato de violência em uma escola pública no bairro Itapebussu, em Guarapari, chocou a comunidade. Na tarde desta quarta-feira (28), uma menina de apenas 11 anos foi ferida por uma colega de sala, uma estudante de 12 anos, com uma facada nas costas.

O incidente ocorreu durante o período escolar, e a vítima foi prontamente socorrida e encaminhada para um hospital na Grande Vitória. Segundo o advogado da vítima, Elpídio Diogo, ela precisará passar por cirurgia, que está prevista para a noite de hoje.

Fuga. A autora do ataque teria fugido da escola após cometer a agressão. Segundo informações de A Gazeta, os policiais foram até o apartamento da família da menina e foram recebidos pela própria suspeita. Ao ser questionada, ela relatou que há alguns dias planejava ferir a colega e que, após cometer o ato, esperou a distração da responsável pelo portão da escola e fugiu.

Ela e o pai foram conduzidos para a 5ª Delegacia Regional de Guarapari para prestar esclarecimentos.

Ela e o pai foram conduzidos para a 5ª Delegacia Regional de Guarapari para prestar esclarecimentos, junto com o advogado de defesa. A agressora se manteve calada na delegacia.

Segundo informações, câmeras de monitoramento na escola gravaram o ataque e o vídeo foi encaminhado para a polícia. O advogado da vítima informou que, até o momento, não foram descobertos motivos por trás da agressão. A suspeita foi apreendida por ato infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil.

Diogo informou que aguarda o posicionamento do Ministério Público e órgãos competentes sobre o caso. Ele afirmou estar acompanhando o estado de saúde da vítima e lamenta o ocorrido, assim como a situação de insegurança nas escolas.

Nota da polícia. A polícia informou, por meio de nota, que mais informações sobre as investigações serão reveladas após o fim das oitivas. Confira a nota completa:

“A ocorrência estava em andamento no plantão vigente da Delegacia Regional de Guarapari e somente após a finalização das oitivas teremos mais informações sobre os procedimentos adotados pelo delegado da Central de Teleflagrante.”

Prefeitura. A equipe do Portal 27 entrou em contato com a prefeitura para saber mais informações sobre o caso, porém não obtivemos respostas até o fechamento desta matéria.