Na tarde desta terça-feira (20), a Câmara Municipal de Guarapari votou, na sessão ordinária, o pedido de investigação de possíveis atos de corrupção durante a Festa da Cidade, evento feito pela prefeitura de Guarapari.

O pedido de investigação foi rejeitado pela maioria de 9 votos na Câmara. Foto: Cecília Rodrigues

O requerimento, feito por Denizart Luiz (PSDB), foi rejeitado pela maioria de 9 vereadores, foram eles: Paulina Aleixo, Rosângela Loyola, Zé Preto, Fernanda Mazzelli, Gilmar Pinheiro, Clebinho Brambati, Sandro Bigossi e Dito Xaréu.

O requerimento de Denizart

No requerimento de número 070/2018, Denizart pede para que a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo seja investigada pela possível corrupção no pagamento do cachê de um dos músicos que se apresentaram no evento. “Um único artista teve que devolver em forma de corrupção o valor de R$ 8.000 mil de um cachê total de R$ 12.000, ou seja, dois terços do dinheiro público foram desviados”, afirma o parlamentar através de seu requerimento.

Denizart garante que possui uma gravação, enviada por um membro da imprensa, que comprova sua acusação. No final de fevereiro, o parlamentar protocolou no Ministério Público do Espírito Santo e no Tribunal de Contas do Espírito Santo a denúncia.

“Isso é corrupção. O jornalista falou que fala na frente de promotor, de juiz, de qualquer pessoa. E foi ele quem me passou essa situação gravada, tem mídia disso. Quem não deve não teme! Essa casa de leis tem a obrigação de investigar sim. Está no Ministério Público, está no Tribunal de Contas e daqui nós vamos para a Polícia Federal”, afirmou o vereador no plenário da Câmara.

Clebinho Brambati, representante do poder executivo na Câmara, disse em seu discurso, que o secretário acusado já está prestando esclarecimentos necessários. “Eu tenho informação em mãos que o ofício respondido pelo secretário Miguel Agrizzi, entregue e protocolado ao senhor excelentíssimo promotor de justiça Otávio Guimarães. Respondendo todas as solicitações do Ministério Público”, garantiu Clebinho.

O parlamentar fala ainda, que o órgão competente para investigar o caso é o MP. “O Ministério Público tem capacidade técnica para dizer se tem erro ou não, porque muitas vezes vem para cá para fazermos o julgamento político. O dia que o Ministério Público enviar para essa casa de leis qualquer documentação que prove que o Secretário de turismo, pode ter certeza que meu voto vai ser para que ele sofra as punições necessárias. Mas fazer uma votação política aqui eu não sou a favor”, fala Clebinho.

Dos 15 vereadores presentes, 7 abandonaram o plenário fazendo que não houvesse quorum suficiente para que a sessão continuasse. Foto: Cecília Rodrigues.

Depois da rejeição do requerimento a sessão foi encerradae começaria então o tempo destinados para a fala dos vereadores. No entanto, 7 parlamentares abandonaram a sessão, fazendo assim com que não houvesse quórum suficiente para que a discussão na Câmara continuasse.

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