Desde o início da semana, o Espirito Santo tem enfrentado os efeitos das fortes chuvas em diversos municípios. A Defesa Civil Estadual continua em alerta para o atendimento de possíveis desastres. Nesta sexta-feira (13), os maiores transtornos registrados permanecem nos municípios do interior do Estado, sendo 21 afetados:

Água Doce do Norte, Anchieta, Atílio Vivacqua, Baixo Guandu, Bom Jesus do Norte, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Colatina, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Guarapari, Iconha, Itaguaçu, Marechal Floriano, Mimoso do Sul, Nova Venécia, Piúma, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá e Vargem Alta.

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Até o momento, em todo o Estado, há um registro de 387 pessoas desalojadas, 36 pessoas desabrigadas e 150 edificações danificadas, sendo os maiores registros nos municípios de Baixo Guandu, Bom Jesus do Norte, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo e Mimoso do Sul.

Mimoso do Sul foi o município mais afetado pelas fortes chuvas tendo o registro de 140 pessoas desalojadas e 35 patrimônios danificados. O rio Mimoso subiu cerca de cinco metros acima do normal. O segundo município mais afetado foi Baixo Guandu com 80 pessoas desalojadas. Os bairros São Pedro e Ricardo Roolt foram os mais danificados.

Bom Jesus do Norte tem o registro de 53 pessoas desalojadas, 10 desabrigadas e 31 patrimônios danificados. Além disso, o rio Itabapoana subiu cerca de 3,10 metros acima do nível normal, houve também deslizamentos com queda de árvores sobre uma casa localizada em um barranco, fato que levou a Defesa Civil a interdita-la. A Defesa Civil faz um alerta para risco de inundação no município.

A chuva

De acordo com o Incaper, as nuvens começam se posicionar em direção à Bahia e o tempo fica fechado na metade do Norte do Espírito Santo, onde ocorrem pancadas de chuva a qualquer momento e o sol não aparece. A previsão para esta sexta-feira (13) é de chuva forte em alguns pontos nesta região. Nas demais regiões, o céu permanece encoberto, mas a instabilidade vai perdendo força no decorrer do dia e ocorrem períodos de melhoria. Não deve chover à noite. O mar continua agitado, com ondas que podem alcançar dois metros em algumas praias.

“Os avisos de alerta foram repassados para as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil para que medidas preventivas sejam adotadas. Os municípios afetados estão sendo monitorados para que o suporte necessário seja dado à população em casos de possíveis desastres”, ressalta o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Marcelo Disep Costa.

Atualmente, 46 municípios capixabas contam com áreas de risco mapeadas e a Defesa Civil Estadual realizou a capacitação de agentes municipais. Para isso, foram feitos cursos de Defesa Civil, Análise de Risco, Administração de Abrigos Temporários, Sistema de Comando em Operações, Plano de Contingência, Simulado em Desastre, totalizando 488 participantes, além de encontros com coordenadores municipais de todo o Estado.

Orientações

• Fique atento a movimentações de terra. Trincas no chão, inclinação de cercas, postes e árvores podem indicar o início de um deslizamento. Se houver muita infiltração na casa e acontecer rachaduras nas paredes ou escutar algum barulho estranho, abandone imediatamente sua casa e procure um local seguro;
• Evite as áreas alagadas. Terrenos acidentados, buracos e bueiros abertos, assim como fiação elétrica exposta, podem causar acidentes graves;
• Se a sua residência foi destruída durante a enchente, não retorne a construir no mesmo lugar, porque cedo ou tarde ocorrerá um novo desastre; Ao término da enchente, busque orientação da Defesa Civil sobre o retorno para sua residência. É necessário limpar os locais atingidos por água e lama.

Serviço:
Corpo de Bombeiros – 193
Defesa Civil Estadual – 3137-4440

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