Por dedução, Guarapari não está enfrentando nenhuma dificuldade, muito menos no âmbito financeiro, nem de longe, diante do episódio que envolveu o poder executivo e os motoqueiros no evento denominado Motorock na Praia do Morro.

Abertura do Motorock

O que impede de perceber claramente o quanto nós estamos sofrendo com o galopante desemprego, com portas de lojas sendo fechadas diariamente, com o aumento gritante do preço da cesta básica, com o custo de vida subindo a alturas inatingíveis, com a rotina sistemática da constante oscilação do preço do dólar (que não se estabiliza num patamar justo, desejável e alcançável), com o disparado avanço do valor impraticável da gasolina ultrapassando os inimagináveis R$ 4,35 etc.?

A cidade precisa de eventos que fomentem a economia. A coisa está feia e não estamos em tempos bons. Segundo organizadores do Motorock, essa forma de gestão do governo local é superada, ultrapassada e autoritária.

Os municípios precisam ter domínio sobre a chave que desbloqueia o turismo. A empáfia de uma gestão pífia trava isso. Depois de Guarapari perder o Aerofaur, onde traria cerca de 25.000 pessoas, dessa vez pode ficar também sem o Motorocky. Dessa forma, o comércio local vai sendo cada vez mais desaquecido e a cidade vai perdendo cada vez mais excelentes oportunidades de produzir empregos informais e geração de renda.

Fato é que a assessoria de comunicação da prefeitura informou que as bandeiras teriam sido retiradas por vontade dos próprios organizadores por conta de fortes ventos, mas essa informação foi “rechaçada” pelos próprios motociclistas. Uma cidade turística precisa de turismo, ainda mais diante da grave crise econômica que vivemos. Infelizmente, Guarapari tem gravíssimos precedentes dessa mesma ordem.

Chega de perder grandes eventos na cidade. Já deu!

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