De acordo com o jornalista Fernando Carreiro, o ex-prefeito de Guarapari, Edson Magalhães, participou ontem em Brasília de uma reunião, onde a missão era convencer o senador Ricardo Ferraço (PMDB), a apoiar a candidatura de Paulo Hartung (PMDB) ao governo. A reunião teve a participação de João Coser (PT) e Sérgio Vidigal (PDT) para acertar uma união do PT com o DEM.

Ricardo, como se sabe, desde o dia 2 de abril declarou apoio à candidatura de Renato Casagrande (PSB) ao governo. Dez dias depois, o PMDB recebeu uma carta do ex-governador Paulo Hartung se colocando à disposição do partido para disputar as eleições deste ano como candidato ao governo. Desde então, lideranças do partido, e o próprio Hartung, vêm tentando atrair Ricardo.

Dois
Edson, representava Theodorico Ferraço (DEM), pai do senador, na reunião.

Vidigal e Coser, próximos do senador, estiveram na Capital Federal, ontem, com essa missão. Sem sucesso. A tiracolo levaram Edson Magalhães, que na agenda representava o pai do senador, Theodorico Ferraço (DEM)

Paulo-Hartung
Paulo quer apoio do senador.
Renato-Casagrande
Senador quer apoiar Casagrande.

Motivos. Há grandes chances de a parceria com Casagrande ser com vistas à disputa de 2018. Ricardo diz que quatro anos ainda é muito tempo para se pensar em política, mas lideranças comentam, no mercado, que Renato lhe prometeu apoio para daqui a quatro anos, já que a Constituição o limita a disputar apenas uma reeleição. Ao lado de Hartung, Ferraço teria de esperar ao menos mais oito anos para alcançar seu projeto. Sobre a parceria entre PT e DEM, que seriam estruturadas no Estado para compor a chapa de Hartung Mas o presidente nacional petista, Rui Falcão, foi taxativo ao dizer que não libera o partido para selar uma aliança com os democratas, cujo presidente nacional, Agripino Maia, também já havia se posicionado contrário ao posicionamento da sigla de subir em mesmo palanque que a presidente Dilma. O mesmo DEM rebateu, na TV, a propaganda eleitoral do PT, que falava do medo de voltar ao Passado.

Tentar força uma união entre PT e DEM é chover no molhado. As nacionais dos dois partidos são contrárias às alianças. É preciso construir outra via.

Com informações do site  www.fernandocarreiro.com

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