Quem trabalha com transporte escolar também terá que se adaptar para o retorno das aulas presenciais. Entre as alterações que farão para voltar a receber alunos, está a operação com a metade da capacidade máxima, além de transitar com as janelas abertas para assegurar a ventilação e circulação de ar.

Outras medidas são o uso de máscaras durante todo o trajeto e recipientes com álcool para borrifar nas mãos dos estudantes antes de eles entrarem no veículo. As informação são da da presidente do Sindicato dos Transportadores Escolares, Universitário e de Turismo do Estado (Sintees-ES), Silvia Regina Gonçalves Rocha.

As regras para a categoria foram publicadas no dia 8 de agosto, e existe uma série de preocupações da categoria sobre a viabilidade do retorno às atividades.

“O temor é que poucos retornem ao transporte, pois o retorno será opcional aos pais. Além disso, há o revezamento de alunos a cada semana, por exemplo. Também teremos uma limitação de 50% da ocupação dos nossos veículos, ou seja, uma van com capacidade para 15 passageiros só poderá ter sete e ainda haverá alternância. Vamos pagar para trabalhar”.

Silvia relatou que a categoria, que tem 5.400 condutores de transporte escolar, tem sido muito prejudicada, já que não tem direito ao auxílio emergencial do governo federal para complementar a renda.

Com informações do Jornal A Tribuna