Foi publicado ontem (04), no Diário Oficial dos Municípios, que a Prefeitura de Guarapari anulou o edital para contratar a empresa, que faria a obra de conclusão da construção da nova sede administrativa do município.

Em janeiro do ano passado, mostramos aqui no Portal 27, que só para aquisição do imóvel, onde funcionaria a nova sede da Prefeitura de Guarapari, na Praia do Morro, foram investidos na ordem de R$2,230 milhões (dois milhões, duzentas e trinta mil reais). Leia aqui 

Prédio na Praia do Morro onde seria construída a nova sede da Prefeitura de Guarapari.

Justificativas. A justificativa da suspensão, segundo o edital é que estaria resguardando o erário público. “Considerando razões de interesse público consubstanciado na impossibilidade de manutenção do certame por fato superveniente, para resguardar o erário público, resolve anular a tomada de preço no 14/2019, que tem por objeto a contratação de empresa especializada para conclusão da obra de construção da nova sede administrativa da Prefeitura Municipal de Guarapari”, diz a nota publicada hoje no diário oficial.

Consta ainda que “Ressalta-se que a anulação está fundamentada no art. 49 da Lei Federal 8666/93. Considerando que o procedimento ainda não produziu qualquer efeito perante a Administração e a terceiros, ANULAMOS a concorrência pública”.

Vereador Lennom Monjardim, presidente da Comissão de Obras da Câmara de Vereadores. Foto: Divulgação

Adequação. Contudo por meio de nota, a Prefeitura de Guarapari, através do setor de licitação, informou que o processo foi suspenso para adequação da planilha e será republicado em breve.

Comissão de Obras da Câmara é contrária a construção da Nova Sede

O presidente da Comissão de Obras da Câmara Municipal de Vereadores de Guarapari, Lennon Monjardim, informou que desde quando o imóvel foi adquirido, a comissão já era contrária a aquisição.

“A nossa opinião é contrária a essa obra, pois não havia necessidade de uma nova sede para Guarapari. Inclusive a aquisição do imóvel foi feita sem passar pela Câmara, isso aconteceu em cima da suplementação que o Executivo tinha na época”, disse Monjardim.

Acrescentou ainda que o ideal seria aproveitar a sede que já existe e construir no segundo pavimento.