O preço médio da gasolina nos postos do país passou de R$ 3,03 na semana passada para R$ 3,26 na semana iniciada no dia 1º de fevereiro, um aumento de 7,5%. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço máximo ao consumidor passou de R$ 4,29 para R$ 4,51 em uma semana.
O maior preço médio para o litro da gasolina foi registrado no Acre: R$ 3,62 e o menor, na Paraíba: R$ 3,08. O levantamento foi feito em mais de 8,5 mil postos. O preço médio do diesel aumentou de R$ 2,61 para R$ 2,74 da semana passada para cá, um aumento de 4,9%.
A mudança nos preços é consequência do aumento das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina e o óleo diesel, que começou a valer domingo (1º). A expectativa do governo era que o aumento dos dois tributos correspondesse a R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel.
Caro. Em Guarapari se pratica um dos preços mais caros do Estado. Nossa equipe percorreu os postos de norte a sul da cidade e constatou que a maioria opera quase na mesma faixa de valor, sendo R$ 3,58.
De acordo com Carlos Hoffman, do sindicato dos postos de gasolina em Guarapari, o preço na Cidade Saúde é alto em virtude dos impostos cobrados por cada litro de combustível. “São 65% de impostos que já taxados, mais o frete para Guarapari, a distribuidora também cobra uma margem do posto, que também precisa ter a sua margem para as despesas”, explicou ele a nossa equipe.
Investigação. Os preços praticados na cidade chamaram atenção da Câmara Municipal. Em agosto de 2013 em entrevista ao Portal 27, o vereador Lincoln Bruno (PTN), falava sobre a necessidade de investigar um suposto cartel de combustíveis na cidade. (reveja aqui). Ele havia pedido a criação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI), para apurar o alto valor da gasolina e a possível formação de cartel em Guarapari.
Na época ele chegou a afirmar que “Tem algo de errado nisso e a câmara não pode ficar omissa”. A comissão teria um período de 180 dias para concluir a investigação. Mas até hoje, passados quase dois anos, nenhum resultado foi apresentado. Tentamos falar com o vereador Lincoln Bruno pelo telefone, mas até o fechamento desta matéria não conseguimos.
Com informações da Agência Brasil.