Decreto municipal publicado hoje pelo prefeito de Guarapari, Orly Gomes (DEM), mostra que os meses de novembro e dezembro vão ser tensos na cidade saúde.

Se por um lado com o decreto (Nº 1275/2013),  o prefeito anuncia medidas importantes como:  redução de ligações telefônicas para celulares, redução no uso de veículos pelos secretários, redução no uso de cópias, proibição de veiculação de propaganda entre outras coisas, outras medidas geram preocupação.

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Lixo. O decreto estabelece medidas polêmicas como realizar a coleta de lixo em dias intercalados a serem definidos pela Codeg, proibição de férias de funcionários, redução no uso de ar condicionado (em pleno verão) pelos funcionários, obras contratadas só vão começar mediante autorização do prefeito se existir o dinheiro para isso.

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Enquanto a prefeitura fala em cortes e redução, nas redes sociais outras polêmicas surgem. Uma delas é com relação aos shows. Algumas postagens se referem aos shows realizados pelo município em setembro,  na festa da cidade.

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O shows de onde houve um pagamento de R$ 130.000,00 em plena invernada, enquanto  Franca/SP pagou apenas R$ 69.000,00 por um show nas férias de julho. O Falamansa no verão do Rio de Janeiro por R$ 46 mil e depois se apresentou na invernada de Guarapari por R$ 80 mil.

Prefeito. Esse são apenas alguns dos shows, que a prefeitura teria pagado a mais, antes de fazer a redução publicada através de decreto. Em entrevista a  Gazeta o prefeito Orly Gomes (DEM) disse que as festas de fim de ano serão afetadas. “Nós não decidimos ainda as nossas festividades de final de ano, Natal e tudo. Mas vai ter impacto sim. Se nós tínhamos que gastar 200, nós vamos gastar 100, se nós tínhamos que gastar 100, nós vamos gastar 50, mas nós vamos fazer todas as nossas atividades de final de ano normalmente, como todo ano faz, mas os gastos não serão os mesmos, com certeza serão reduzidos”,disse.

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Orly falou sobre redução em coletiva. Foto Wilcler Lopes

Ainda de acordo com o prefeito todas estas reduções são para “fechar o ano no azul”. “Nada está descartado. O que nós temos que trabalhar é analisar essas medidas que estamos tomando no decorrer deste final de ano, saber como ela vai se comportar e o que vamos ter de retorno com essas medidas, evitar gastar com outros tipos de desperdício, analisando a sequência do nosso trabalho dentro da situação econômica”, afirmou.

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