O namoro do casal era recente. Amigos e familiares já sabiam do relacionamento.
O namoro do casal era recente. Amigos e familiares já sabiam do relacionamento.

As investigações sobre a morte do casal Lorrayne Santiago e Fábio Kill, chegaram ao fim (relembre o caso). O inquérito policial com mais de 200 páginas, foi entregue na última quinta-feira (17) ao juizado de Guarapari. Quatro suspeitos foram indiciados por homicídio doloso qualificado, podendo pegar, se condenados, de 12 a 30 anos de prisão.

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Dos quatro suspeitos, apenas três estão detidos em presídios da Grande Vitória. Allan dos Santos Sana de 22 anos, está foragido da justiça. Ele está com mandado de prisão em aberto e ainda não foi encontrado pelos policiais, que já cumpriram diversas diligências atrás do suspeito.

De acordo com as investigações da equipe da Delegacia de Crimes Contra a Vida, do delegado Alexandre Lincoln, o crime foi totalmente premeditado e arquitetado. Os rapazes avistaram o casal e os perseguiram até a praia. Alexandre disse ainda, que Lorrayne assistiu a morte de seu namorado e depois foi atingida com um tiro na nuca.

“Pelo que se têm apurado, provavelmente eles teriam visto o casal em cima de uma moto indo em direção aquele local e foram atrás deles. Os criminosos estavam dentro dentro do carro de “Tim Maia”. Matheus era quem estava com a arma e executou o Fábio. Lorrayne assistiu a morte do namorado e depois levou um tiro na região da nuca, só que ela não morreu em razão do disparo e sim por afogamento. Após o crime eles se dispersaram”. Explicou o delegado.

O titular disse que uma das maiores dificuldades encontradas para desvendar esse crime, foi que todos os envolvidos negaram qualquer participação do duplo homicídio.
O titular disse que uma das maiores dificuldades encontradas para desvendar esse crime, foi que todos os envolvidos negaram qualquer participação do duplo homicídio.

O delegado disse que uma das maiores dificuldades encontradas para desvendar esse crime, foi que todos envolvidos negaram qualquer participação no duplo homicídio. “Todos os três negaram. O Allan, quando descobriu que tinha mandado de prisão em aberto, desapareceu. Outras questões também envolvem a hora de juntar as provas e achar testemunhas que realmente sabem detalhes sobre o caso, que viram ou ouviram algo”.

Para o delegado, esse caso até o momento, foi o mais difícil deste ano. “E Difícil para poder juntar elementos de informação de modo a comprovar a participação dos suspeitos. O inquérito está bem investigado, se surgir alguma prova, encaminharemos para a justiça”. Conclui

Os policiais pedem que se alguém tiver alguma informação sobre Allan, devem ligar para o disque-denúncia 181.

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