Celebração pela canonização do Padre Anchieta atrai cerca de 4 mil fiéis

 

 

Apesar da canonização do Padre José de Anchieta não ter sido assinada hoje (02) pelo Vaticano, e ter sido adiada para amanhã (03), no município de Anchieta foram mantidas as festividades e os fiéis lotaram a igreja e o pátio durante a celebração realizada nesta manhã.

A pequena Igreja Nossa Senhora da Assunção não foi suficientemente grande para acomodar à todos e a maior parte dos fiéis assistiu à celebração por um telão colocado ao lado de fora, afinal o tão esperado processo de canonização do Padre José de Anchieta durou mais de 400 anos. “A canonização foi tardia por uma série de fatores, entre eles, a extinção da Companhia de Jesus, a perseguição e expulsão dos Jesuítas do Brasil ocorrida logo após a morte de José de Anchieta, e a comprovação de milagres”, afirmou Padre Acrísio Vale Sales.

Aproximadamente 4 mil fiéis assistiram ao badalar dos sinos às 9 horas, o que anunciou o início das festividades de Ação de Graças seguida por uma celebração emocionante ao som do Coral Viva Voz regido pelo Maestro Inárley Carletti. A assinatura do decreto de canonização foi remarcada para esta quinta feira, para às 12 horas de Roma e 9 horas no horário de Brasília, porém para os fiéis este detalhe não representou nenhuma importância.

“Ninguém visa Santo como se vira um ovo ou um bife. A santificação é um processo de burocracia do Vaticano. A Santificação começa no batismo e se estende por uma vida de devoção onde são seguidos os passos de Jesus e os mandamentos de Deus e assim os milagres e graças são alcançados ainda em vida e se seguem após a morte. José de Anchieta sempre foi Santo”, afirmou o Arcebispo de Vitória Dom Luiz Mancilha.

Durante a celebração, a relíquia de José de Anchieta, parte do osso da tíbia do Padre, foi levada até o altar e pétalas de rosa foram colocadas sobre a imagem dele.

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