Em Guarapari as articulações para a disputa da Assembleia Legislativa do Estado (ALES) acontecem em ritmo devagar. Mas os interessados em uma vaga no legislativo estadual já começam a articular suas campanhas.  

Embora com 120 mil habitantes, o que possibilitaria eleger até dois deputados, a cidade de Guarapari costumeiramente tem eleito nos últimos anos somente um, com Paulo Borges, Rodrigo Chamoun e com o agora prefeito Edson Magalhães.

Isso acontece porque a cidade sofre com uma “enxurrada” de candidatos a deputado de fora, que vem pedir votos em Guarapari e daqui conseguem tirar vários votos. Alguns que até já são deputados vivem pela cidade se reunindo com lideranças políticas, comunitárias e programando a campanha. Isso dificulta a vida dos candidatos locais. Mas e os candidatos de Guarapari? Quem são?

São 30 vagas em disputa para a assembleia do Estado.

Nomes. Até o momento teríamos em disputa os nomes de Carlos Von, Marquinhos Borges, Gedson Merízio, Wendel Lima, Dr. Rogério Zanon, Anselmo Bigossi, Rodolfo Mai e surgiu nos últimos dias o nome de Maria Helena Neto, ex-Secretária Municipal de Ação Social, que também vem para a disputa. Seria a única mulher de Guarapari a disputar a assembleia, o que já dá uma certa vantagem a ela.

Outros nomes devem surgir, pois vários ex-vereadores devem entrar na disputa para não serem esquecidos politicamente. Sabem que não ganham, mas colocam o nome para manter suas bases eleitorais.  São mais votos pulverizados que levam a cidade a ter apenas um candidato com chances de ser eleito.

Von. Para o mercado político, entre os nomes mais fortes para essa disputa está o nome de Carlos Von (PSDB). Vindo de eleição em que foi bem votado (27.772 votos) e quase foi eleito prefeito, perdendo por apenas 154 votos, Carlos Von vem com uma base forte de votos e com o nome bem presente na cabeça do eleitor. 

Para enfrentar Von, Edson deve apostar em algum candidato. Mas quem seria? E Edson vai conseguir reverter a situação da rodoviária? Pois o desgaste sofrido pelo prefeito até agora pode atrapalhar qualquer apoio que ele possa dar a alguém.

Mas como falta pouco mais de um ano para as eleições, pode ser que até lá Edson se recupere politicamente com várias obras e possa ter força para articular um nome para enfrentar Von. A força política de Edson não pode ser desprezada, mesmo no momento difícil que ele passa agora.  

Esse é apenas um pequeno cenário da disputa, uma primeira análise. Pois como disse certa vez Magalhães Pinto, “Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.”

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