Para reduzir os índices de violência e criminalidade, com foco especialmente em crimes letais – homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte -, o Governo do Espírito Santo anunciou, nesta segunda-feira (18), a retomada do Programa Estado Presente em Defesa da Vida.

Entre as ações anunciadas estão as criações da Delegacia de Investigação de Comércio Ilícito das Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e do Observatório de Segurança Pública, além da reativação da Patrulha da Comunidade.

O anúncio da instalação do programa foi feito pelo governador Renato Casagrande, em reunião técnica que contou com a participação de diversas autoridades, no Palácio da Fonte Grande. O Programa Estado Presente em Defesa da Vida, um conjunto articulado de políticas públicas, envolvendo secretarias e órgãos da administração estadual, havia sido criado e implantado no Governo Casagrande do período 2011-2014, mas sofreu descontinuidade na gestão estadual anterior.

o Governo do Espírito Santo anunciou, nesta segunda-feira (18), a retomada do Programa Estado Presente em Defesa da Vida.

“O Estado Presente precisa se especializar no enfrentamento de crimes contra as mulheres e contra os jovens, principalmente os negros”, disse o governador. “Queremos realizar políticas públicas nessas áreas. Precisamos usar a tecnologia, já que não podemos repor o efetivo policial de um dia para o outro. Queremos implantar o cerco eletrônico em toda Região Metropolitana da Grande Vitória. Temos que conversar com o Dnit, PRF, Detran e a concessionária ECO 101 para tentarmos viabilizar também nas rodovias federais”, explicou.

Casagrande disse que, após a retomada do eixo da proteção policial nesta segunda, o governo dará início ao trabalho no campo social no próximo mês. “Quando se tem instituições de segurança integradas, usando o gabinete do prefeito, do governador, com todos conhecendo os dados, as ações passam a ser articuladas. Quando não se tem integração, o crime sobressai sobre nós, como aconteceu nos últimos anos. Quando lançamos o Estado Presente, em 2011, o ambiente da segurança pública estava desorganizado. Agora pegamos novamente com um ambiente adverso. Por isso, tomamos a decisão da anistia para ter as forças policiais motivadas e incorporadas ao programa”, afirmou. 

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