Central de videomonitoramento ajuda no combate a crimes em Guarapari

 

 

O sistema de videomonitoramento de Guarapari funciona oficialmente desde o dia 30 de junho deste ano. Em quatro meses, o sistema já flagrou quase 450 situações de risco ou crimes na cidade. As 70 câmeras que estão espalhadas em diversos pontos estratégicos da cidade contribuíram, inclusive, para a prisão de um dos criminosos mais procurados do Estado no último dia 06 deste mês. (reveja aqui)

“O Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas (Nuroc) entrou em contato conosco. Eles disseram que o criminoso estava em um caminhão de mudanças vindo para Guarapari. Com as características do caminhão, procuramos através das câmeras e conseguimos localizar o caminhão. Informamos para o Nuroc e eles vieram à cidade e efetuaram a prisão”, contou Danilo Porto, Secretário Municipal de Desenvolvimento da cidade.

Além desta prisão, que foi efetuada com a ajuda direta das câmeras, outras 459 ocorrências, de natureza diversa, foram identificadas ou resolvidas através dos olhos eletrônicos.

“Hoje somos a única central de videomonitoramento do Estado, com exceção de Vitória, pois lá fica o Ciodes, que possui integração direta com o Ciodes através de um sistema online, ou seja, não precisamos ligar para o Ciodes para avisar sobre uma ocorrência. Eles recebem a informação em tempo real”, explicou Porto.

Outro ponto interessante deste sistema é que a Central de Videomonitoramento tem acesso a todas os acionamentos do 190. “Se recebermos a informação de que teve um assalto em uma avenida sem cobertura das câmeras, podemos através de outras próximas localizar os suspeitos e auxiliar a polícia na prisão”, disse o secretário. O sistema integrado com o Ciodes está em funcionamento há um mês.

Ocorrência. Apenas no mês de outubro, até ontem, as câmeras registraram 112 ocorrências. Abordagens policiais a pessoas, Blitz de Trânsito e colisões de trânsito sem vítimas são as ocorrências mais comuns registradas pelas câmeras da cidade.

Para finalizar, o secretário destacou o trabalho de monitoramento que surtiu efeito nas imediações da Prainha de Muquiçaba. O local era ponto muito usado para a prática da prostituição e pelo tráfico de drogas. Com o trabalho constante integrando a Central de Videomonitoramento e as Polícias, o local já não é mais um ponto crítico, pois a presença das câmeras inibem principalmente os “clientes” que procuram.