Cinco pessoas da mesma família foram curadas da covid-19, após ficarem em total isolamento social em Alfredo Chaves, Região Serrada do Estado.

As cinco pessoas foram infectadas e hoje são consideradas curadas. Foto: Clóvis Rangel.

A dona de casa Stefania Vieria, de 23 anos, o esposo, o pedreiro Jolean Rosa Laureano, 25, e os filhos Micael, 4, Jamilly Victoria, 2, e Anna Liz de três meses foram os primeiros casos confirmados da doença na cidade e ficaram mais de vinte dias dentro de casa, no bairro Macrina, o que possui o maior número de pessoas infectadas no município.

A equipe de Estratégia de Saúde da Família iniciou monitoramento diário a família, por meio de telefone e com visitas domiciliares quando se fez necessário para avaliação clínica dos pacientes. Toda assistência de saúde foi prestada a família seguindo protocolos do Ministério da Saúde.

Após a quarentena, a equipe médica foi em domicílio, avaliou cada membro da família e somente assim tiveram alta clínica para COVID 19. O paciente é considerado curado mediante a dois fatores: quando a pessoa passa pelo isolamento domiciliar por 14 dias a contar da data de início dos sintomas e não apresenta piora no quadro, contudo esse período pode se estender de acordo com a avaliação médica, e quando o paciente faz um novo exame, onde não consta mais a presença do vírus no organismo.

“Agradeço a Deus pelas bênçãos a minha vida e de toda a minha família, por todos os dias de saúde, também pelos dias difíceis que me fizeram aprender. São provas de que tudo pode sempre melhorar quando se tem fé. Minha vida hoje é inundada de bênçãos! Glória ao meu Mestre e a toda a equipe do Pronto Atendimento de Alfredo Chaves, toda equipe de enfermagem que fizeram e sempre fazia o monitoramento com a minha família. Agradeço a diretora do pronto atendimento, que foi incrível, dedicada, sempre dando o melhor para todos, uma profissional digna que faz por amor aquilo que gostar, deu o maior apoio do mundo (Virginia Venturin). A toda equipe da Unidade básica ESF, a enfermeira Taís e a todos com suas equipes de excelentes profissionais”, declarou Stefania Vieria.

Stefania foi a primeira a sentir os sintomas do novo coronavírus, e no início chegou a ser diagnosticada com dengue. Mas quando chegou a sentir falta de ar, foi levada para o Pronto Atendimento da cidade de ambulância.

A dona de casa conta que foram dias difíceis para a família, e a maior preocupação era com as filhas. A Jamilly, de dois anos, nasceu com uma grave doença nos pulmões, e a de três meses, Anna Liz, precisou ficar internada em Cachoeiro de Itapemirim com falta de ar. A família não sabe onde contraiu a doença.

Apesar da boa notícia, a prefeitura reforça as restrições e declara que os moradores devem evitar ao máximo sair de suas residências e que permaneçam em isolamento social. “Quanto menor a circulação de pessoas, menor a circulação desse vírus, só conseguiremos vencer essa pandemia se nos unirmos, e a forma mais eficiente de prevenção do contágio é ficando em casa, então só saia de casa em extrema necessidade, e se for sair lembre-se que o uso da máscara é obrigatório”, informou o município de Alfredo Chaves.