Mais 25 mil frascos de repelente estarão disponíveis para os municípios, a partir de segunda-feira (22), nas superintendências regionais da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), localizadas em Cariacica (Metropolitana), Colatina (Central), São Mateus (Norte) e Cachoeiro de Itapemirim (Sul). Esta é a terceira remessa do produto, que foi comprado pelo Governo do Estado para as gestantes que fazem pré-natal na rede pública a fim de protegê-las da picada do mosquito Aedes aegypti.

repelente
Os 30 mil frascos restantes devem ser entregues pelo laboratório até o final deste mês.

O Espírito Santo é o primeiro Estado do país a comprar e distribuir repelentes com o objetivo de evitar que as grávidas sejam picadas pelo mosquito e contraiam o zika vírus, prevenindo assim possíveis casos de microcefalia em bebês em gestação. Ao todo, foram adquiridos 75 mil repelentes, sendo 10 mil entregues pelo laboratório na primeira remessa, em 28 de janeiro, e 10 mil no dia 4 de fevereiro. Os 30 mil frascos restantes devem ser entregues pelo laboratório até o final deste mês.

Segundo a coordenadora da rede estadual materno-infantil, Eliane Silva, todos os municípios serão contemplados com repelentes. Nas duas primeiras levas, foram distribuídos 11.435 frascos para os 25 municípios que compõem a Região Metropolitana; 2.144 para os 14 municípios da Região Norte; 3.291 para os 26 municípios da Região Sul; e 3.130 para os 18 municípios da Região Central.

Foto: Nestor Müller
Esta é a terceira remessa do produto. Foto: Nestor Müller

“Todos os municípios serão contemplados com repelentes em todas as entregas. O produto está sendo distribuído de acordo com o contingente populacional do município e com a quantidade de notificações de gestantes com suspeita de infecção pelo zika vírus. Vale ressaltar que todas as gestantes dos 78 municípios capixabas acompanhadas na rede pública de saúde serão contempladas com repelente”, comenta a coordenadora.

Ela orienta que, além de usar o repelente, as gestantes se protejam com medidas individuais, tais como manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de mangas compridas. Mas a principal medida, conforme argumenta a coordenadora, é eliminar os focos de água parada para evitar a proliferação do mosquito.

De acordo com Eliane Silva, os municípios receberam, desde a primeira remessa de repelentes, uma nota técnica com esclarecimentos sobre o uso do produto na gestação e com orientações sobre a entrega às gestantes durante as consultas de pré-natal. Ela ressalta que a entrega dos repelentes deverá ser registrada pelo profissional de saúde no prontuário da paciente e na caderneta da gestante, que fica com a mulher.