A partir de 2021 a maioria das cidades vão contar com orçamento menor e os desafios serão enormes para os futuros prefeitos, um cenário de muitas incertezas por tudo que estamos vivenciando no ano de 2020 e os desgastes com as implicações de ordem da saúde e econômica.

Certamente o cidadão vai cobrar respostas rápidas das lideranças políticas – inclusive a fantasiada na disputa eleitoral com promessas de campanha dos candidatos – para solução dos problemas urbanos, que são muitos.

Edinho Maioli

O peso da máquina pública no orçamento hoje afeta severamente a capacidade de investimentos próprios dos municípios, um fator que só aumenta a dependência por transferências de recursos, dos governos estadual e federal – escassos decorrentes da COVID 19. Os gestores, mais do que antes da pandemia, precisam mostrar capacidade administrativa para vencer os problemas com seus próprios recursos, sem deixar de criar um ambiente econômico para parcerias privadas e administrativas de ação integrada as demais esferas do governo.

O futuro das cidades dependente cada vez mais de uma gestão pública capaz de “fazer mais com menos”, ou seja, aperfeiçoar e simplificar o caminho para atingir os resultados, no sentindo da satisfação dos interesses da população, decidindo quais áreas e a necessidade prioritária para melhor aplicação dos recursos públicos.

Por Edinho Maioli