O Radium Hotel não é o único monumento que será reformado em Guarapari. A Casa da Cultura também vai passar por reparos. Segundo o secretário Municipal de Turismo, Empreendedorismo e Cultura, Edgar Bhele, a reforma está sendo orçada deve ser licitada ainda este ano. 

Segundo o secretário de Turismo, a reforma da Casa da Cultura está sendo orçada e a licitação deve acontecer ainda este ano. Foto: Rafaela Patrício

Edgar explicou que o local não vai mais funcionar como biblioteca municipal. Segundo ele, o acervo de livros estudantis deve ser dividido entre as escolas municipais e os que abordam assuntos mais relacionados a cultura serão mantidos na Casa da Cultura.

Após a reforma, o local terá eventos culturais constantes. “A gente vai utilizar este espaço de forma mais interativa com a cultura. Vamos ter um calendário de eventos como por exemplo, a semana do artesanato. Nesse período vamos expor quais as atividades representam a cultura do município como as conchas e rendas de bilros. Vai ter uma pessoa contando a história, as fotos, o registro histórico e as rendeiras fazendo o seu trabalho. Na semana da música teremos saraus e apresentações em conjunto com a praça”, relatou Edgar Bhele.

Outros monumentos. O secretário revelou  ainda que o município também tem projetos para as Ruínas e o Poço dos Jesuítas. “As Ruínas não são tombadas como patrimônio histórico e estamos trabalhando para fazer o tombamento. A gente quer fazer  um trabalho de resgate para  entrar no circuito religioso e cultural. Tem a fonte dos Jesuítas que queremos fazer a identificação com placas”, finalizou o secretário.

Patrimônio histórico. Procurada, a Secretaria Estadual de Cultura (Secult), afirmou que as Ruínas já são patrimônio histórico. “As Ruínas da Antiga Matriz são Tombadas pelo Conselho Estadual de Cultura, por meio da Resolução nº 11/89, publicada em 28/12/1989, com inscrição no Livro do Tombo Histórico, nº 173, folhas 29v e 30.

Este bem é considerado parte integrante do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Espírito Santo e conforme estabelecido na lei estadual nº 2.947/74, não pode ser reparado, alterado ou restaurado  sem que haja prévia autorização do Conselho Estadual de Cultura”, diz a nota da Secult.

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