Depois de quase 5 anos, finalmente saiu a sentença de Wellington Rosa dos Anjos, 25 anos, que foi condenado a quase 20 anos de prisão, pela morte da adolescente, Diana Viana de Jesus, que na época tinha 15 anos e era sua namorada. O jovem foi a júri popular na terça feira (5).

Wellington Rosa dos Anjos, matou a namorada com mais de 13 tiros em Guarapari. Foto: Reprodução/TV Gazeta

O juiz Eliezer Matos, responsável pela 1ª vara criminal de Guarapari, que é responsável pelo julgamento dos crimes de homicídios e tráfico de drogas, explicou que o acusado Wellington foi condenado por 20 anos pelo crime, mas a pena foi reduzida para 19 anos e 4 meses. 

“Em razão da menoridade, que é uma atenuante prevista no código penal, o fato dele ter menos de 21 anos na época do fato, a pena foi reduzida para 19 anos e 4 meses. A maioria dos jurados decidiram pela condenação do réu”, explica o juiz.

Diana foi encontrada morta em uma estrada de chão em Guarapari.Foto: Reprodução/TV Gazeta

O crime aconteceu no dia 22 de agosto de 2013. Diana saiu de casa na parte da noite para fazer trabalho com uma amiga. À noite, a menina estava na praça da Glória, em Vila Velha, quando Wellington passou de carro e a chamou e Diana foi. Eles namoravam há três meses. 

Duas horas depois de sair com o namorado, Diana foi encontrada morta em uma estrada de chão em Guarapari, às margens da Rodovia do Sol, no bairro Village do Sol.  A mãe, a diarista Fabiana Afonso Viana, 42 anos, conta que na época, ela avisou que não dormiria em casa, porque estava sem internet. Como precisava terminar o trabalho, dormiria na casa da amiga. 

“Ela mandou recado pelo meu filho dizendo que ia dormir na casa da amiga porque lá em casa estava sem internet. Dormi tranquila e levantei para trabalhar imaginando que ela estivesse na escola”, contou a mãe. 

“Mesmo com a condenação, não terei minha filha de volta.”, desabafa a mãe.

No entanto, foi no dia seguinte ao crime que a família recebeu a ligação do DML, informando que o corpo de Diana estava esperando o reconhecimento da família para ser liberado.  “Foi um susto enorme para gente. Eu estava tranquila porque sabia que minha filha estava na escola. Mas na verdade ela estava morta, que desespero”, lembra a mãe. 

Mesmo com a condenação, Fabiana conta que a dor não será amenizada. “Me sinto pequena diante de toda a situação. Mesmo com a condenação, não terei minha filha de volta. Ele não matou só ela, ele matou uma família.

Desde lá, eu nunca mais dormi uma noite tranquila. São cinco anos de angustia, de saudade. Ela queria ser juíza. Ela sempre gostou de lutar pelas pessoas”, desabafa a mãe.  Wellington está preso desde a época e continuará pagando a pena. 

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