Devido à repercussão da matéria do Portal 27 sobre os cancelamentos de corrida por aplicativo em bairro de Guarapari, empresas de transporte particular via aplicativo entraram em contato para esclarecer as reclamações dos moradores.

Segundo o presidente da Associação de Moradores do Camurugi, Rodrigo Guisso Santana, a atitude desses motoristas é considerada preconceituosa e desrespeitosa com a comunidade. Ele alega que a situação já dura seis meses.

Uber. Em contato com a redação do Portal 27, a empresa Uber declarou que mantém uma relação muito estrita com o cliente. A assessoria brasileira da Uber orientou que os passageiros que se sentirem lesados precisam anotar as informações dos motoristas que cancelaram as viagens, para que as denuncias sejam formalizadas.

99 Pop. Em nota ao Portal 27, a 99 Pop afirma que “de acordo com os Termos de Uso da 99, em casos de cancelamentos constantes ou atos discriminatórios, o motorista está sujeito a sanções que vão desde orientações educativas a bloqueio temporário ou definitivo do aplicativo”. Entretanto, a empresa reitera que o motorista parceiro é um profissional autônomo com liberdade para definir sua jornada de trabalho. Ou seja, na 99 Pop, “os condutores podem escolher seus horários e se aceitam ou não as viagens oferecidas.”

Em resposta aos moradores que reclamaram dos cancelamentos, a assessoria da 99 Pop reitera que o App não bloqueia regiões. “O que fazemos é mapear áreas de risco e enviar aos motoristas notificações sobre viagens que passem por essas zonas. O levantamento é feito utilizando estatísticas internas do aplicativo e dados externos das Secretarias de Segurança Pública. É importante ressaltar que estas zonas de risco são dinâmicas e não fixas”, afirma.