”Custei em acreditar no que vi. Mas minha filha estava boiando na piscina”, conta Zélio Pimentel, pai de Maria Eduarda Batista Pimentel, que morreu afogada em uma piscina, na tarde deste domingo (13), no bairro São José em Guarapari. Ela completaria três anos no próximo dia 24 de maio.
O pai conta que estava assistindo o jogo de futebol na televisão, quando chegou a chamar a pequena, para saber onde ela estava no quintal. E emocionado o pai lembra sobre as últimas palavras que ele escutou, “oi pai, estou bem!”, dizia ela, balançando a cabeça.
Maria Eduarda estava sentada na escada, próximo à piscina, por volta das 16:30h. Às 16:45, no intervalo do jogo, Zélio saiu da frente da televisão para saber o que a filha de apenas 2 anos e 10 meses estava fazendo, e a encontrou boiando na piscina.
Foi o próprio pai, quem tirou Maria Eduarda da água, “tirei ela imediatamente da água, e levei para os braços da mãe. Ela estava muito molinha”, diz Zélio. Os pais tentaram reanima-la, mas o próprio pai confirmou a morte.
O outro filho do casal, José Antônio, de nove anos, estava brincando quando tudo aconteceu. “Eu estava brincando no quintal e ouvi um grito muito alto da minha mãe, que logo depois começou a chorar”, disse ele, que foi ver o que estava ocorrendo, quando viu a irmã morta no colo da mãe.
Luciana Batista, a mãe de Maria Eduarda, acredita que ela tenha caído na piscina, por causa dos fogos. “Na hora do jogo, estavam soltando muitos fogos, e ela tinha medo do barulho. Então eu acredito que ela tenha saído de onde estava, para poder vim pra perto da gente, e nesse caminho, acabou caindo na piscina”, explica Luciana.
Os vizinhos acionaram o Samu, que chegaram mais de uma hora depois e constataram a morte da criança. O corpo foi encaminhado ao IML de Vitória e os pais acreditam que será liberado ainda hoje (14).