Em até três meses, todos os internos do sistema prisional do Espírito Santo serão identificados através do cadastramento das digitais por meio de um leitor biométrico. Aproximadamente 13 mil presos já fazem parte do cadastro, mais da metade dos 22.541 detentos registrados no Estado.

O trabalho é realizado em todas as 35 unidades prisionais do Espírito Santo pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), por meio da Diretoria de Assistência Jurídica Penal (Dirajusp) e da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI).

O trabalho é realizado em todas as 35 unidades prisionais do Espírito Santo

“A identificação biométrica será de fundamental importância para controlar ainda mais a entrada e saída de internos, com a identificação de cada pessoa presa de forma mais segura e precisa. Como exemplo, podemos citar os casos de pessoas que já cumpriram pena por algum crime, voltaram a cometer delitos e se identificam de forma falsa. A partir da biometria, todos os usuários do sistema, habilitados para a devida consulta, poderão checar, por meio das digitais, a ficha criminal desse egresso”, explica Ulisses Reisen de Oliveira, diretor de Assistência Jurídica do Sistema Penal da Sejus.

Com a digital capturada, será possível comparar as impressões de uma pessoa presa com as demais informações existentes no sistema. O sistema está totalmente integrado a base de gerenciamento da população carcerária, o Infopen-ES, que reúne fotos e ficha pessoal de cada detento, contendo informações como filiação, endereço, escolaridade, marcas de nascença, tatuagens, trabalho, bem como informações de cunho social, psicológico e jurídico do apenado.

A ferramenta será uma aliada dos sistemas de justiça no controle da entrada, permanência e saída de pessoas presas, evitando a duplicidade de dados, bem como a identificação falsa.

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