Pastores e professores estiveram presentes na sessão desta quinta-feira (9) esperando pela possível votação do Plano Municipal de Educação. O projeto entrou em pauta, porém, acabou sendo baixado às comissões para análise.

As discussões, entretanto, não ficaram para depois. Aliás, os debates envolvendo o plano têm sido levantados na Casa há quase um mês. Hoje, Paulina afirmou que não foi feito o pedido de dispensa de interstício com regime de urgência e primazia, que faria o Plano ser votado nessa sessão, pois ainda há muito que se discutir.

Gedson foi enfático ao dizer que a questão da Identidade de Gênero é a que mais gera debates. “O problema não são os homossexuais. A questão é que no Brasil estão especificados 17 tipos de gênero. Para vocês terem uma ideia, pelo projeto, teríamos que tratar como gênero zoofilia e necrofilia. Esses são distúrbios psiquiátricos e não gêneros”, explicou.

Vereadores foram contrários ao projeto.
Vereadores parecem ser contrários ao projeto.

Germano, Thiago Paterlini e Oziel também se mostraram descontentes com a forma que o projeto trouxe a questão da Identidade de Gênero. Germano afirmou ainda que o projeto não passa da forma como está escrito e que emendas estão sendo feitas.

Fernanda, por sua vez, falou de sua preocupação com a questão da eleição direta  para diretores de escolas. “Fiz uma emenda neste artigo e já entreguei para o presidente do Sindiupes, Adriano Albertino, quero a contribuição da categoria para resolver essa questão”, finalizou.

Quando o projeto será votado?

O caminho natural após o projeto ser baixado às comissões é voltar para pauta em duas etapas. Primeira e segunda discussão, na teoria ele teria que voltar duas vezes para a pauta para ser discutido e somente na terceira ser votado. Isso, porém, pode mudar caso os parlamentares entrem em consenso sobre o conteúdo do projeto e decidam realizar uma sessão extraordinária para votá-lo.

Recesso

Como essa foi a última semana antes do recesso de julho da Casa de Leis, o projeto deve retornar para pauta somente no mês de agosto, quando as atividades serão retomadas.

Briga entre Germano e Manoel

Ainda durante a sessão, ao falar de corrupção, Manoel da Ki-delícia (PT), se mostrou irritado com seus colegas de plenário e fez acusações contra Anselmo, Gedson e Germano.

Manoel reclamou, porque em uma ocasião foi chamado de filho da Dilma por Anselmo, acusando o vereador de trocar demais de partido. Ao falar de Gedson, ele disse que apesar do respeito pela pessoa do parlamentar, tem preocupação em como vê se desenhar as alianças do partido ao qual Merízio pertence, o PSB, para o pleito de 2016.

Porém, quando Manoel acusou a esposa de Germano Borges de estar na Prefeitura por influência, o parlamentar se revoltou. Assista abaixo o vídeo com a discussão.

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