Câmara aprova aumento de professores, mas veta eleição de diretores em Guarapari

 

 

Em duas sessões extraordinárias da Câmara de Vereadores de Guarapari, realizadas na tarde de hoje (17), mexeu diretamente com a vida dos professores da rede municipal de ensino. Na primeira sessão, que começou às 13 horas, a maioria dos vereadores votou contra o Projeto de Lei que pretendia alterar a forma como os diretores, coordenadores e supervisores das escolas são escolhidos.

Pelo projeto, os profissionais da educação seriam eleitos através de votação feita entre servidores da escola, alunos e pais de alunos, além dos próprios professores. matéria semelhante já havia sido colocada em votação no ano passado e foi reprovada, assim como na votação desta tarde. Os diretores e outros profissionais continuam sendo indicados pela prefeitura para ocuparem os cargos.

A votação foi de sete votos a favor e oito contra o Projeto de Lei. Para o projeto ser aprovado ele teria que ter tido pelo menos doze votos, ou dois terços dos votos. O projeto foi apresentado pelo vereador Germano Borges (PSB). Votaram contra o Projeto de Lei os vereadores Anselmo Bigossi (Pros), Sergio Machado (PMDB), Marcial de Souza – Dito Xareu (SDD), Lincoln Bruno (PTN), Jorge Ramos (PPS), Jorge Figueiredo (PROS), Jair Gotardo (PDT) e o presidente da Câmara Wanderlei Astori (PEN)

Votaram a favor os vereadores Thiago Paterlini (PMDB), Ronaldo Tainha (PSB), Oziel de Souza (PSC), Manoel Couto (PT), Germano Borges (PSB), Gedson Merízio (PSB) e Fernanda Mazzelli (PSD).

Reajuste abaixo do esperado

E no começo da noite de hoje em outra sessão extraordinária, os vereadores votaram por unanimidade um Projeto de Lei que reajusta o salários dos professores em 6%. Apesar do aumento ter sido aceito em assembleia da categoria, este não foi o índice proposto pelo sindicato.

“Seis por cento foi o que a prefeitura nos ofereceu e como temíamos ficar sem aumento, como aconteceu com os servidores municipais no ano passado, a maioria aceitou este reajuste. Nossa proposta, para compensar o que não foi dado o ano passado é de 15%”, explicou Adriano Albertino, representante do sindicato da categoria em Guarapari.