Caso Sophia e o mistério no diagnóstico

 

 

Um pai desesperado em busca de um diagnóstico para descobrir o que a filha de 5 anos tem, após a pequena Sophia Lyra sofrer 12 convulsões em dois dias. Desde o último dia 26, o empresário Rubens Lyra, 40 anos, pai da criança, enfrenta a dor de ver a menina deitada em uma cama de hospital, sem respostas para o sofrimento.

De acordo com Rubens, a menina estava na semana passada na casa da avó, em Vila Velha, quando a mulher percebeu que a neta estava tendo uma convulsão. A avó levou a menina para um hospital particular na Praia da Costa, onde ela teve outra convulsão. A ordem dos médicos era internar Sophia na Unidade Intensiva de Tratamento (UTI). No caminho para um hospital em Vitória, Sophia sofreu mais uma convulsão.

“Foram 12 convulsões nos dias 26 e 27. Levamos para a UTI e ela ficou em coma induzido. Ela fez radiografia da face e do pulmão, mas não deu nada. Ela fez exame de sangue e eletroencefalograma houve alterações, mas nada preocupante. Novos exames foram feitos, porém, até o momento, ninguém sabe o que a minha filha tem. Vamos tentar novos exames”, disse Rubens.

Ainda segundo o pai, foi realizado um exame recentemente, no qual recolheram o líquor da coluna vertebral da Sophia, parte do líquido que fica na medula espinhal, e enviaram para um especialista na França, para tentar identificar o que a criança tem. Rubens disse que a filha teve uma melhora no domingo (31), onde desligaram até os aparelhos, mas na madrugada ela acabou tendo outra convulsão. A criança continua internada na UTI.

“No último domingo ela melhorou bastante. Acordou, tiramos os equipamentos e ela sentou no meu colo, conversamos e brincamos, mas na madrugada ela teve outra convulsão. Toda a equipe do hospital está focada no caso dela. Eu agradeço muito e peço que não parem de orar pela vida dela. Eu a amo muito e precisamos saber o que ela tem. Os médicos ainda não sabem. Eu peço ajuda de qualquer especialista que queira me ajudar”, disse o pai.

A neurologista infantil Karenina Goldberg está acompanhando o caso de perto, realizando diversos exames para tentar identificar o que tem causado as crises em Sophia. Outros médicos estão sendo cotados para irem até o local, na tentativa, junto com a equipe médica, de descobrir o que a menina tem. “Estamos aguardando esses resultados para ver se conseguimos diagnosticar o que tem provocado as crises”, finalizou Rubens.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a convulsão em crianças pode estar relacionada a febres, infecções virais ou bacterianas, intoxicações, meningite e epilepsia.