Era para ser mais um dia de trabalho para a gari Renilda Sartori, que estava executando a limpeza da praça Philomeno Pereira Ribeiro (Itapemirim) em Muquiçaba. Mas segundo ela, o dia foi interrompido pela agressão de um comerciante da região.

Renilda explica que o motivo da agressão foi uma pá. “Eu estava varrendo e fui avisada por uma colega que um comerciante havia pegado a nossa pá, pois eu estava de costas e não vi. Eu fui até o comércio dele e avisei que a pá era nossa. Ele simplesmente me empurrou, me xingou e tentou me agredir, mas eu firmei o corpo e me defendi com o braço”, disse ela que afirmou ter sido agredida com a própria pá.  

Renilda Sartori estava executando a limpeza da praça Philomeno Pereira Ribeiro em Muquiçaba. Foto: Wilcler Lopes

O comerciante Luiz Gustavo Merigueti, 42 anos, que tem uma loja em frente a praça e foi acusado pela gari, deu a sua versão dos fatos. “Ao passar em direção a minha loja eu vi uma pá de lixo jogada e sem ninguém ao redor. Ao trazer para minha loja para guardá-la, a pessoa simplesmente invadiu a loja para pegar. Eu simplesmente parei ela e entreguei a pá”, disse o comerciante negando que tivesse agredido a gari.

Renilda negou que tivesse invadido o comércio, afirmando que colocou apenas um pé no primeiro degrau da loja.“Nunca tive problemas aqui. A gente vem, limpa, faz nosso trabalho e vai embora. Eu como mulher, fico triste, porque a gente sai de casa para trabalhar, deixa filho, deixa marido em casa. Simplesmente fui agredida sem motivo algum. Espero que ajustiça seja feita”, finalizou ela.

Todos os envolvidos e as testemunhas foram encaminhados pela PM para o DPJ da cidade para que fossem tomadas as medidas legais cabíveis.  

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