A quinta-feira promete ser de fortes emoções em Guarapari. A pauta da sessão de amanhã (14) na Câmara Municipal, foi publicada na tarde de hoje e nela consta que a CPI da saúde, que foi protocolada na casa de leis na última segunda (11), vai ser colocada em votação.
A CPI da saúde, pedida pelo Movimento Humanitário Saúde e Solidariedade, denuncia vários problemas dentro da saúde do município e também as mortes de bebês no Hospital Francisco de Assis (HFA). Ainda não se sabem os efeitos desta CPI e nem a quem ela deve investigar.
Afastamento. Especula-se que, além do HFA, ela atingiria também a prefeitura, através da secretaria de saúde, que é a pasta que faz a gestão da saúde municipal. Mas pode ser que o prefeito Edson Magalhães seja responsabilizado pela situação da saúde de Guarapari e se torne alvo direto da CPI.
Se os vereadores assim entenderem, existe a possibilidade de acontecer o afastamento do prefeito Edson Magalhães por 6 meses (180 dias). Por lei, esse é o tempo que a CPI tem para investigar as denúncias e o prefeito não pode ficar no cargo, como aconteceu no caso da vereadora Rosângela Loyola (PDT).
Vice. Caso o prefeito seja afastado, quem assume durante esse tempo é o vice Miguel Agrizzi, que conforme noticiamos, já pediu para deixar a secretaria de esportes e atuar somente como vice-prefeito. Se for comprovado que o prefeito não tem culpabilidade, ele pode voltar ao cargo ao fim dos 6 meses.
Convocado. Além da CPI, o prefeito Edson Magalhães tem outra situação para lidar. Um requerimento do vereador Gilmar Pinheiro (PSDB), pede a convocação para o comparecimnento dele no dia (26), para dar explicações sobre algumas postagens em redes sociais, declarações favoráveis a vereadora Rosângela duramente entrevista coletiva, nomeações, presença da vereadora Rosângela em palanque, entre outros temas.
Caso seja aprovado esse requerimento, por lei, o prefeito ou qualquer secretário do município, quando convocado pela Câmara Municipal é obrigado a comparecer e prestar os esclarecimentos pedidos.