Quem mora na cidade saúde começou a pagar mais caro pelo gás de cozinha a partir de hoje. O botijão de 13 quilos do gás liquefeito de petróleo (GLP) teve reajuste médio de 15% no Espírito Santo. Com o aumento, o botijão passou a custar, em média, R$ 55 na cidade, e em algumas distribuidoras, chegou a R$ 60.

É preciso pesquisar os valores cobrados para encontrar o melhor preço.
É preciso pesquisar os valores cobrados para encontrar o melhor preço.

O comerciante Juninho Maiole não subiu o preço e ainda está cobrando R$ 40 pelo botijão. “Eu ainda tenho gás com o preço antigo no estoque. Então vou continuar vendendo pelo mesmo preço. E eu não sei para quanto foi o meu gás. Só quando o caminhão fizer a entrega, é que eu vou ver quanto veio para repassar o aumento”, explica o comerciante.

Segundo a Petrobras, este é o primeiro aumento do preço do gás de cozinha desde dezembro de 2002. A estatal manteve os preços do gás de cozinha congelados neste período, reajustando apenas o GLP vendido a granel ou em vasilhames maiores, como cilindros usados em edifícios, que tiveram aumento de 15% em dezembro do ano passado.

De acordo com o IBGE, de agosto de 2002 a julho deste ano, o acumulado da inflação é de quase 130%. E o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) disse que o aumento da Petrobras será repassado pelas revendedoras ao consumidor de acordo com os seus custos. “Os preços são livres em todos os elos da cadeia e o mercado tem autonomia para fixá-los”, disse em nota.