O mistério da morte da ambientalista Luciana Antonini, de 59 anos, chegou ao fim. De acordo com a Polícia Civil, a causa do óbito foi afogamento, não havendo envolvimento de terceiros. “O inquérito foi concluído e não foi identificado o envolvimento de terceiros, configurando morte acidental”, informou a Polícia por meio de nota.

Corpo de Luciana é encontrado na praia – Foto de Anilson Ferreira

Relembre o caso

O corpo de Luciana foi encontrado na manhã de 17 de outubro, na praia dos Castelhanos, em Anchieta. A ambientalista, que morava na cidade há aproximadamente 4 anos, estava nua e próximo a suas roupas foi encontrada uma jaqueta masculina.

A professora havia sido vista pela última vez na noite do dia anterior, sexta-feira, 16. De acordo com o radialista Anilson Ferreira, a população entrou em choque ao saber da morte. “Foi um susto para os moradores. Todos a viam como uma pessoa tranquila. Sempre almoçava em bons restaurantes, tomava café nas padarias. (…) Ela gostava de debater sobre política, e era uma defensora do meio ambiente”, afirmou Anilson.

Luciana – arquivo pessoal

A família de Luciana soube da morte um dia após o corpo ter sido encontrado. De acordo com o fotógrafo Ronaldo Câmara, 76 anos, tio da ambientalista, o reconhecimento do corpo foi feito no DML de Cachoeiro e o atestado de óbito recebido pela família já apontava morte por afogamento.

Na semana seguinte, durante a tarde do dia 22, um grupo de mulheres se reuniu no Centro de Anchieta para se manifestarem em função da morte de Luciana. Durante o protesto, as mulheres pediram exumação do corpo da ativista, mas a polícia fez opção de aguardar o recebimento do laudo cadavérico para seguir com as investigações. O inquérito foi encerrado com o resultado de morte acidental.