Especialistas, sobretudo da área de humanas, consideram que através da ligação afetiva dos pais, os filhos se tornam adultos mais seguros e confiantes, sobretudo, na estruturação psíquica e no desenvolvimento social e cognitivo da criança. Um pai presente na vida de uma criança, é de tão grande importância e vultuosidade, que o próprio relacionamento com Deus, diga-se de passagem, pode ser comprometido, caso não tenha havido um bom relacionamento com a figura paterna. Como chamar Deus de Pai, se a lembrança que se tem desse nome não traz boas recordações?

PAI-E-FILHOLigações paternas que eram consideradas afetivas apenas depois dos quatro anos de idade, está comprovado, atualmente, que se estabelecem desde os primeiros contatos do pai com o bebê. Assim, a importância da figura paterna que, durante muito tempo, figurou em segundo lugar no desenvolvimento emocional da criança, assumindo um lugar de excelência, lado a lado com a figura materna. Essa, seguramente, é uma boa notícia para os pais que desejam se aproximar mais de seus filhos, porque já percebem as alegrias da paternidade e querem participar efetivamente e afetivamente da vida deles.

A partir de um estudo de caso clínico e de uma rigorosa revisão da literatura psicanalítica, relacionada à importância da figura paterna na vida dos filhos, especialistas afirmam que a ausência paterna tem potencial para gerar conflitos no desenvolvimento psicológico e cognitivo da criança, bem como influenciar o desenvolvimento de distúrbios de comportamento.

A figura paterna é tão determinante para a formação do caráter de uma criança, que sua presença “ou mesmo ausência” tem o poder de marcar os traços de qualquer personalidade humana. Papai, pai, paizão, painho, paião, paiaço (pai de ferro) meu velho, coroa, etc., muitos são os nomes pelo qual esse insubstituível ator social, que não é coadjuvante, responde. Uma verdade incontestável é que é muito bom tê-lo por perto. É gostoso e faz um bem enorme.

Um dia, de acordo com o curso natural das águas da vida, ele só estará presente nas imagens da memória e nas recordações do nosso coração. As lembranças serão suas únicas moradas dentro de nós.Paternidade

Alguém definiu a palavra “saudade como “a dor que dói”. É nesse momento que a saudade será gritante e dolorosa. Não poder mais olhá-lo chegando, sorrindo, conversando, ouvir sua voz, escutar seus conselhos, piadas, sentir seu cheiro, pegar em sua mão, sentir sua pele, sentar do seu lado, passear com ele, deitar no seu colo, falar sobre a família, os parentes, os amigos, os problemas, ouvir suas histórias, abraçar sem tempo pra largar… nao poder fazer mais nada disso desaba as emoções de qualquer um que não soube desfrutar da doce presença da pessoa de seu pai.

Com todas as transformações ocorridas e que ainda estão ocorrendo na sociedade relacionadas à figura paterna, atualmente, ao seu papel de autoridade é agora adicionado o de fornecedor de carinho, sendo que participa, cada vez mais, ativamente da vida de seus filhos, crianças ou não, se relacionando com elas, atuando na sua educação e completa formação.
Vale ressaltar aqui que a figura paterna pode ser representada por um tio, um avô ou outro adulto do sexo masculino que participe da vida da criança e que tenha um vínculo satisfatório com ela. A educação, para ser equilibrada, necessita dos dois progenitores. A presença paterna na família é diferente e complementar à materna.

Papai, seu brilho reflete a sabedoria Divina na minha vida.

Que Deus te abençoe, pai!
Eu te amo!

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