O presidente da Câmara de Guarapari, Wanderlei Astori (PDT), diz que não vai abrir a CPI  para investigar o caso de corrupção envolvendo vereadores da casa, pedida pelo vereador Jorge Figueiredo (PP),  enquanto não receber todos os detalhes da investigação.

Ordem. Wanderlei afirma que não tem e não recebeu  o inquérito ( o delegado diz que recebeu) e através da assessoria da casa, disse que é preciso que o pedido do vereador Jorge aguarde os trâmites legais pois “O regimento interno determina uma ordem cronológica para a entrada dos requerimentos em pauta para apreciação em sessão”, diz parte da nota.

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Presidente disse que é preciso que o pedido do vereador Jorge aguarde os trâmites legais. Foto Wilcler Lopes

A assessoria diz ainda que o requerimento do vereador Jorge Figueiredo, de número 668, protocolado no dia 22 de outubro “entrará na devida ordem, pois há outros e muitos requerimentos protocolados anteriormente”, explica.

Ainda de acordo com regimento interno da Câmara, um requerimento que solicite a instauração de CPI, precisa da assinatura de 1/3 dos vereadores (seis vereadores). Para ser aprovado em sessão, é necessário 2/3 das assinaturas (10 vereadores).

“Ressaltamos ainda que é direito do vereador autor, neste caso Jorge Figueiredo, solicitar a inclusão de requerimento durante as sessões plenárias”, finaliza a nota.

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Representantes do Movimento pela moralização se reuniram com o presidente. Foto: Themistocles Neto.

Visita. Hoje (12), o presidente recebeu a visita dos membros do Movimento pela Moralização de Guarapari que queriam saber quando ele colocaria a CPI em votação.  Na reunião explicaram que estão achando antiético vereadores investigados estarem participando da mesa diretora.

Wanderlei Astori, teria ficado de ver a possibilidade de abrir uma Comissão de Investigação, que diferente da CPI, não afastaria os vereadores de vez, mas daria mais transparência atos  da casa.

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