A contratação de um “Coffee Break” de quase R$ 100 mil reais (R$ 99.450,00) pela prefeitura de Guarapari, gerou muitos questionamentos e indignação pela cidade. A contratação para atender a Secretaria Municipal de Saúde, levou diversos leitores a questionarem o gasto, quando a cidade sofre com problemas no setor de saúde.

Foram muitas mensagens recebidas pelo portal 27, questionando a situação. “Uma cidade que sofre com a falta de remédios, uma cidade em que as obras do hospital ainda não começaram, gastar um valor desse com lanches é meio incoerente”, disse a professora da rede estadual, Fátima Souza.

Contratação de um “Coffee Break” de quase R$ 100 mil reais (R$ 99.450,00) gerou discussões na cidade.

Leitores lembraram ainda que durante essa semana, o portal 27 mostrou a difícil situação da saúde na cidade. Cadeirantes reclamando da falta de materiais e uma mãe que reclamou da falta de remédios para filho autista. “Para nós idosos que precisamos de remédios também está muito difícil”, disse um servidor aposentado que preferiu não se identificar. 

Campanhas e ações de saúde

Procurada para explicar essa licitação do Coffee Break, a prefeitura explicou através da Secretaria de Comunicação que:

Resultado foi publicado na segunda feira (17).

“A Comissão Permanente de Licitação informa que a contratação de serviço de coffee break e kit lanches para atender a Secretaria Municipal de Saúde foi realizada através do pregão presencial e tem validade de um ano, a partir da assinatura do contrato. A empresa irá fornecer o kit lanche em campanhas e ações de saúde e o serviço de coffee break será realizado em palestras, capacitações e conferências de saúde.

A prestação do serviço será feita em conformidade com calendário anual da Semsa, estabelecido conforme determinação do Governo do Estado. Lembrado ainda, que a empresa vencedora do certame, somente receberá pelo serviço prestado e a verba é federal, destinada exclusivamente para este fim.”

Sobre a falta de remédios a prefeitura respondeu que:

Quanto aos medicamentos, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informa que os processos estão em andamento e o atraso foi em decorrência de uma das empresas correntes que apresentou recurso, mas tudo foi resolvido. Os processos estão em fase de assinatura do contrato e os 15 distribuidores que venceram o processo têm de 7 a 15 dias para entregar os medicamentos. Quanto aos insumos emergenciais, o processo também já está em fase de assinatura do contrato e em até 15 dias também estarão nas unidades de saúde para atender a demanda da população.

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