Demorou, mas parece que finalmente uma comunidade acordou das promessas e da gestão confusa e desorganizada do prefeito Edson Magalhães.  Na quinta-feira (31) da semana passada, vários moradores foram até a Câmara Municipal fazer mais um protesto pelas obras paradas na orla de Meaípe

Eles cansaram de esperar as promessas municipais e com medo de perder verbas federais destinadas para a reurbanização da orla de Meaípe, moradores e comerciantes do balneário decidiram fazer mais uma manifestação.

Com faixas, cartazes e camisas e levaram até um bolo com uma mensagem ‘feliz dois anos de paciência’ em esperar o começo das obras na comunidade.  Segundo o presidente da Associação de Moradores, Vinicius Brina, esse é o tempo de paralisação das obras.

Na quinta-feira (31) da semana passada, vários moradores foram até a Câmara Municipal fazer mais um protesto pelas obras paradas na orla de Meaípe

“Viemos solicitar o que nos foi prometido. São cinco anos que a verba chegou, três anos que as obras foram anunciadas pelo prefeito, e são dois anos de obra parada. Estamos vendo que não está tendo boa vontade para fazer a obra. A empreiteira vinha desde o começo parando de trabalhar. A empresa só foi notificada agora, e por causa do prazo podemos perder as verbas”, disse o presidente.

A verba que pode ser perdida, é de convênios federais. Responsável pela destinação da verba, a senadora Rose de Freitas, explica que os convênios são de 2017, e o prazo de conclusão das obras é até novembro.

Federal. Um dos convênios, no valor de R$ 975 mil, se não apresentar execução de obra atestada pela Caixa Econômica, a obra pode não ser prorrogada ao final da vigência, tendo o município que devolver o repasse. “Se o município não iniciar a obra até novembro, o investimento será perdido”, informou a senadora por meio de nota.

Depois de se manifestarem na Câmara, os moradores seguiram para a sede da prefeitura da cidade, onde cantaram parabéns, e cortaram o bolo.   “Viemos aqui pedir para essas obras saírem do papel. Temos as promessas da prefeitura para fazer o festival gastronômico. A gente vive de turismo. Vamos gerar empregos, gerar renda. Precisamos que retirem as pedras da praia, porque estamos sem praia. O prefeito que deveria apoiar o turismo, não apoia”, completou o presidente da Associação.

Para a imprensa a prefeitura esclareceu que a paralisação das obras se deu pelo fato da empresa não ter dando conta do serviço contrato, e o município informou que vai contratar uma nova empresa. E quanto ao recurso citado, a prefeitura informou que não será perdido. “Até novembro ainda estará dentro do prazo”, informou a prefeitura.

Confira também o vídeo com o Dino, um dos representantes da associação de moradores.